A pandemia afetou a vida da população e a economia do Brasil
A pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2
ou Novo Corona vírus, vem produzindo repercussões não apenas de ordem biomédica
e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos sociais,
econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na história
recente das epidemias.
A estimativa de infectados e mortos concorre
diretamente com o impacto sobre os sistemas de saúde, com a exposição de
populações e grupos vulneráveis, a sustentação econômica do sistema financeiro
e da população, a saúde mental das pessoas em tempos de confinamento e temor
pelo risco de adoecimento e morte, acesso a bens essenciais como alimentação,
medicamentos, transporte, entre outros.
Além disso, a necessidade de ações para contenção da
mobilidade social como isolamento e quarentena, bem como a velocidade e
urgência de testagem de medicamentos e vacinas evidenciam implicações éticas e
de direitos humanos que merecem análise crítica e prudência.
Partindo-se da perspectiva teórica de que as
enfermidades são fenômenos a um só tempo biológicos e sociais, construídos
historicamente mediante complexos processos de negociação, disputas e produção
de consensos, objetivo das atividades deste eixo envolve compreender e
responder parcialmente aos desafios colocados pela pandemia, organizando uma
rede de pesquisadores do campo das ciências sociais e humanidades visando a
investigação, resposta e capacitação como estratégias para o enfrentamento do
COVID-19 no Brasil.
Este eixo do Observatório COVID-19 possui três
subeixos, que abordam temas centrais para o entendimento dos impactos sociais,
econômicos, culturais e políticos da pandemia: "COVID nas
favelas", "Saúde indígena" e "Ética e bioética".
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